Na maior parte das vezes as melhores pessoas de um lugar são as mais estranhas. Numa festa lotada de pessoas “normais”, me dei conta que o grupo em que eu estava, o mais louco de todos, era o melhor dali. Às vezes os nossos melhores amigos não são os mais populares, nem os mais bonitos ou os de melhores notas no colégio. E também aquela patricinha aparentemente metida e fútil é muito sincera e legal com você. Amigos não são como roupas, que só servem para enfeitar e rotular você, são quem lhe dão consolo nas piores horas e quem te faz rir ao falar um monte de besteiras, que pra vocês fazem o maior sentido. Somente uma verdadeira amizade é que dá o sentido da vida.
Declaro aqui que não vai ser a marca do casaco, nem o tipo de roupa que veste, muito menos o tipo de música que escuta que vai definir quem é meu amigo de verdade. E que o mundo inteiro critique, não preciso ser como a maioria pra ser um ser humano, e que é a minha cabeça que faz de mim ser a pessoa que sou, não minha aparência. Em um mundo onde imperar a mentira e a vigarice em suas ações é ser normal, prefiro ser estranha e muito mais humana.
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